Às vezes desejamos voltar ou avançar no tempo, para viver em outra época ou em outro lugar: quem seríamos, que valores teríamos, de que acontecimentos políticos, sociais e culturais participaríamos? Essas idéias costumam ocupar nossos pensamentos, principalmente quando contestamos algo ou tentamos quebrar algum valor.
Os anos 60, por exemplo, costumam atrair as pessoas, seja pela vontade de ter vivido naquele tempo, seja pela saudade que suscitam.Isso porque a década de 60 foi um período marcado por profundas mudanças nos valores, nos comportamentos, na política, na cultura.
Foram anos de rebeldia, de protestos, de revolução sexual e de costumes e, principalmente, uma época de intensa participação de jovens em todas as mudanças, não só no Brasil, mas também em outros países.
Destaques dos anos 60
Brasília, a nova capital, idealizada pelo presidente Juscelino Kubitschek, foi inaugurada em 21 de abril de 1960.
A estilista inglesa Mary Quant lança a minissaia, símbolo das conquistas da nova mulher, que perde o medo de mostrar sua sensualidade e pode ter uma vida sexual ativa, porque já usa pílula anticoncepcional, uma das grandes descobertas da medicina.
Em Julho de 1969, 0 astronauta americano Neil Armstrong pisa na lua, concretizando um sonho até então possível apenas nos livros de Júlio Verne.
Apocalipse e Sem Destino: Nestes filmes são retratados os valores e os comportamentos e o comportamento da juventude dos anos 60, o psicodelismo, a denúncia da crueldade da guerra, o movimento hippie Flower Power, os protestos contra a discriminação racial.
Em agosto de 1969, numa fazenda norte-americana, o festival de música de woodstock simboliza a luta pela paz e pelos direitos dos jovens que se recusam a entrar para o exército.
Era a época em que se proclamava o poder da flor (Flower Power) e a palavra de ordem era “Faça amor, não faça a guerra!”